Presidente do Conselho Deliberativo abre o jogo e fala sobre os bastidores do Vila Nova; veja

Em entrevista para a Rádio Sagres 730, o presidente do Conselho Deliberativo, Hugo Jorge Bravo abriu o jogo e falou sobre vários assuntos sobre os bastidores do Vila Nova. Questionado sobre a última reunião que teve no clube com os demais dirigentes: Ovídio Martins, Paulo Diniz, Sizenando Ferroe etc.

“Avalio como sensacional a presença de grande quantidade de conselheiros. Demonstra que o pessoal, realmente, se preocupa com o Vila Nova. Pessoas importantes, que tem seu nome marcado na história, que a gente guarda boas recordações e boas imagens, então avaliamos como bastante positiva. Em relação ao resultado da votação, valeu o resultado da maioria, com aproximadamente 60% dos conselheiros presentes aprovando as contas com ressalvas, que seriam orientações ao presidente para que ele não repita ato que ele cometeu em 2017”, diz.

Questionado sobre qual seriam as ressalvas, o dirigente falou: “É questão de ímpeto interno e já foi superada, orientada e agora é bola para frente. As contas tem sido encaminhadas ao COF, ainda não foram aprovadas, mas há um indicativo que esteja entre os parâmetros que a gente espera”, completou.

Por fim, o dirigente falou sobre a união do clube colorado: “Eu fico vendo comentários na imprensa e vamos largar de hipocrisia. União não tem nem dentro da sua casa. Sempre tem um primo, um tio desgarrado (afastado). Pode olhar qualquer um que está ouvindo (ou lendo) e ver se na família dele não tem esse tipo de problema. Temos de largar de hipocrisia. O problema do Vila é que, sempre que tem um fracasso, coloca-se a culpa na oposição. Nós não somos oposição, temos divergências de pensamentos. Um verdadeiro gerente de crise, que o presidente deve ser, tem de aproveitar essas divergências de pensamentos em benefício do clube. Então temos de cessar com essa hipocrisia, pois isso tem em qualquer clube de futebol. Tem times que subiram, como o Fortaleza e nosso arquirrival, e todos têm suas divergências internas. O problema do Vila é que, quando tem um fracasso, não é porque não acertou no atacante, porque o planejamento não foi bem realizado, a culpa é a oposição”, concluiu.