O técnico Hemerson Maria armou o Vila Nova com um esquema diferente do habitual para enfrentar o Juventude no Alfredo Jaconi. No papel, o time estava disposto em um 3-6-1, com algumas variações de posicionamento dos jogadores (4-1-4-1). Apesar da derrota por 1 a 0, vale ressaltar a marcação colorada, que praticamente emparedou o adversário. Porém, o time voltou a sofrer com a falta de pontaria do setor ofensivo.
Na teoria, Brunão seria o terceiro zagueiro, mas na prática, atuou na lateral-direita. Já o titular da posição, Maguinho, foi adiantado e flutuava pelas duas pontas. Sem sombra de dúvidas, o melhor em campo.
Alípio e Alan Mineiro completavam o setor de criação, que em nenhum momento deixava Moisés isolado na frente. Era constante o revezamento entre eles para marcar a saída de bola do Juventude.
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A marcação, aliás, foi o ponto forte da equipe. Compacto, o Tigre não dava espaços. As bolas pelo alto também merecem elogios. Não fosse o vacilo no gol de Tiago Marques, seria uma atuação de gala.
No entanto, o Colorado voltou a pecar na hora de colocar a bola na rede. Assim como em outros jogos, o ataque se movimentou muito e criou inúmeras chances. Chegou a acertar a trave. Mas em uma Série B tão disputada, é preciso ser cirúrgico e não desperdiçar as oportunidades, sob pena de sair com os elogios pela atuação, mas sem os três pontos.
Fonte: Globoesporte
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