Novo técnico do sub-20 usa Guardiola como referência e já faz planos no Vila Nova

Foto: Douglas Monteiro/ Site Oficial do Vila Nova




Enquanto o time principal do Vila Nova segue na disputa do Campeonato Goiano e logo depois a Copa do Brasil na outra semana, o Tigrão também reestrutura suas categorias de bases. Desta vez foi a ideia de apresentar o técnico Gustavo Nabinger, de 36 anos, que substitui Marcelo Gaúcho, que esteve a frente na última Copa São Paulo de Futebol Júnior.

O novo comandante é gaúcho de Porto Alegre, que já possui as licenças A e B da CBF e também é bacharelado em Educação Física. Por último esteve no comando da base do Figueirense sub-15 e 18 e também trabalhos na Ponte Preta, Grêmio Novorizontino (sub-17) e Guarani (sub-15) e estágios na Europa pelo futebol português e espanhol, como Sporting de Lisboa e Deportivo La Coruña.

“Em primeiro lugar, é uma reconstrução. O primeiro passo é isso, e demanda um certo tempo. A primeira coisa que esperamos ver na equipe é uma mentalidade vencedora. Os títulos são sempre um objetivo, ainda mais em um clube como o Vila Nova. Não dá para entrar em uma competição, especialmente a nível estadual, e não almejar conquistar títulos. Obviamente, é circunstancial, às vezes você é a melhor equipe, faz grandes partidas e acaba não conseguindo o título. Mas a torcida pode esperar e tem que ver uma equipe que compete, que dê orgulho ao torcedor”, destacou o treinador do sub-20 do Vila Nova.

Em coletiva, Gustavo Nabinger explicou quais serão os passos que vai ter diante do comando do sub-20 do Vila Nova e as missões que traçou junto com a diretoria do Tigrão e que serão colocados em prática com a molecada colorada em jogos desta temporada e treinamento.

“O segundo passo é ter atletas para o profissional, essa é a grande obrigação das categorias de base. O grande objetivo é servir o profissional. Não podemos não pensar em ter um trabalho que, a médio prazo, o Ariel olhe aqui e diga que tenha uma necessidade em uma posição e que tenha um atleta com condição. No primeiro momento, de sustentar o treino e manter um nível de competitividade, e no segundo de entrar nos jogos e ser opção efetiva para a equipe. A longo prazo, de visualizar efetivamente um atleta na base que vai ser a solução para o time principal, esse tem que ser o nosso objetivo”, concluiu.