Cláusula de gordura pode levar meia do Vila Nova à demissão: “Nunca atingiu a meta”

O presidente do Vila Nova Hugo Jorge Bravo revelou, em entrevista à Rádio Band News, que o meia Luciano Naninho não tem alcançado o percentual de gordura estipulado no contrato e isso vem justificando sua ausencia nas escalações, embora a diretoria não interfira nas decisões sobre escalação.

“Nós nunca escalamos nenhum jogador. Quem se escala é ele e segundo. A qualquer momento do tempo do contrato dele aqui no clube, se a gente optar por essa questão de deixa-lo escanteado, era melhor nós rescindirmos o contrato. No caso podemos fazer a qualquer momento, uma vez que dentro do contrato dele, existe uma possibilidade de rescisão, na medida que ele não atingisse o percentual de gordura. Algo que ele nunca conseguiu atingir. A qualquer momento podemos demiti-lo. Se houvesse uma orientação para não escala-lo, era muito mais fácil a gente economizar dinheiro”, afirmou o dirigente.

Embora tenha recebido mais chances com Higo Magalhães, o atleta acabou sendo frequentemente utilizado como opção no banco por outros técnicos, o que gerou cobrança de torcedores que defendem sua titularidade. A falta de um jogador com características semelhantes no elenco mantém o debate sobre sua utilização, mas fatores como condicionamento físico também pesam contra o jogador.

Apesar disso, Hugo confirmou o talento técnico da meia, mas destacou que os técnicos o consideram limitado em termos de variações táticas. “ É um jogador que que tecnicamente apresenta grande qualidade. Uma vistosidade quando está em posse da bola e os treinadores optam por não coloca-lo de pronto, por entender que ele não entrega variações de jogo que são fundamentais”, explicou.

Luciano Naninho no Vila Nova

O meia Luciano Naninho chegou ao Vila Nova em 2022 como uma aposta de destaque após brilhar no Campeonato Carioca pelo Volta Redonda. Contratado por R$ 100 mil, a meia foi apresentado como uma solução criativa para o setor ofensivo do clube, assumindo a responsabilidade de ser a camisa 10. No entanto, sua trajetória não correspondeu às expectativas, e ele teve dificuldades para se firmar como titular, mesmo sob o comando de diversos treinadores.

Ao todo foram 37 jogos, com cinco gols e cinco assistências com a camisa do tigre durante a temporada de 2024.