Sou Tigrao
O Vila Nova segue firme no mercado da bola, a diretoria colorada vem analisando bem o mercado para fazer novas contratações e neste sábado, um volante que foi campeão da Libertadores e do Mundial de 2012 pelo Corinthians neste sábado assinou com o Tigrão.
Estamos falando do Ralf, o jogador foi muito importante na história do Corinthians e agora vai disputar o Campeonato Brasileiro série B pelo colorado.
A informação foi divulgada pelo setorista do Corinthians Marcelo Braga.
Decepcionou! Vila Nova apresenta atuação pouco criativa e somente empata em estreia pela Série B
Vasco e Vila Nova se enfrentaram nesta sexta-feira (8), em São Januário, em partida válida pela rodada inaugural da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022. Apresentando uma atuação, em sua maior parte, pouco criativa, o Tigre foi capaz de somente empatar pelo placar de 1×1, com gols de Raniel e Arthur Rezende. O resultado frustra o objetivo do clube de iniciar sua campanha com toda a força, e o elenco de Higo Magalhães se encaminha para a segunda rodada só tendo somado um ponto.
PRIMEIRO TEMPO
Refletindo a atmosfera eletrizante que se instaurou em um São Januário praticamente lotado, a Série B se iniciou para ambas as equipes recheada de emoção. Com dois minutos de jogo, Vasco e Vila Nova já haviam registrado avanços no campo adversário; para o lado dos donos da casa, Raniel quase foi capaz de dominar a bola na grande área, sendo impedido pelo sistema defensivo goiano, enquanto pelo lado dos visitantes, Pablo Dyego arriscou um chute fraco, defendido facilmente por Thiago Rodrigues.
Buscando tomar a dianteira logo no início da partida, o Cruzmaltino se manteve na pressão em seu setor ofensivo, rondando a área de Georgemy. A insistência do clube carioca gerou uma falta que, por sua vez, deu origem ao escanteio que permitiu ao Vasco inaugurar o placar da noite; aos oito minutos, Nenê cruzou na área, Edimar desviou de cabeça e, após defesa do arqueiro, Raniel encontrou um chute para estufar a meta.
A resposta do Tigre veio no lance subsequente, também a partir de um escanteio. Aos 11′, Matheuzinho encontrou a cabeça de Arthur Rezende na pequena área, que subiu mais do que Anderson Conceição e igualou o placar da partida. O gol pareceu diminuir um pouco o momento eletrizante que ambos estavam aproveitando, fazendo a partida prosseguir até os 20′ sem muitos sustos.
A partir dos 20 minutos iniciais, quem passou a assustar mais foi o Vila Nova, que por duas vezes foi capaz de oferecer uma ameaça ao gol de Thiago Rodrigues. Na primeira oportunidade, Pablo Dyego não pegou em cheio na bola e viu seu chute não sair com o efeito desejado; a segunda oportunidade, porém, se mostrou a melhor chance do clube goiano se colocar à frente do placar, quando Pablo fuzilou a redonda em direção à meta e forçou uma bela defesa do arqueiro vascaíno.
Indisposto a permitir que seu adversário comandasse o andamento da partida em sua própria casa, o Vasco reagiu também com dois bons momentos ofensivos. Aos 21′, Raniel subiu mais do que a defesa e carimbou a trave de Georgemy através de uma cabeçada; enquanto isso, aos 28′, o Gigante da Colina pareceu ter tomado a dianteira no placar novamente, após gol de Edimar, mas o VAR interrompeu as comemorações e indicou uma falta durante o lance, infração que anulou o tento.
Com ambas as equipes diminuindo o ritmo, o duelo se tornou uma tentativa – falha – de lançamentos longos que buscavam conectar os setores defensivos e ofensivos. A fisicalidade também foi um fator que passou a assumir o protagonismo da etapa inicial, impedindo que os times pudessem construir jogadas significativas e, assim, enviando ambos aos vestiários com o placar igualado.
SEGUNDO TEMPO
A dificuldade criativa pareceu perdurar para ambas as equipes na segunda etapa, exigindo paciência do torcedor até que pudessem presenciar jogadas de perigo. Durante a parte inicial dos últimos 45 minutos, bolas longas foram empregadas na tentativa de conexão entre os setores das equipes, porém a imprecisão e falta de capricho reinaram, o que, recorrentemente, significou a perde de posse e rápida alternância da bola entre Vasco e Vila Nova.
A primeira finalização do segundo tempo foi registrada aos 14′, cortesia de Gabriel Pec, que recebeu na ponta esquerda, optou por não acionar Nenê – que se encontrava livre – e bateu direto em direção ao gol, chute que exigiu mais uma defesa de Georgemy. Após o momento ameaçador, o Cruzmaltino retornou ao seu estado de dificuldade criativa, não se beneficiando pelas alterações realizadas por Zé Ricardo.
A resposta do Vila Nova foi registrada aos 23′, quando o clube goiano enfim encontrou um espaço no sistema defensivo vascaíno para levar perigo à meta adversária. Aproveitando uma sobra de bola na entrada da área, Alex Silva foi capaz de encaixar um chute no canto esquerdo do gol cruzmaltino, forçando mais uma boa defesa de Thiago Rodrigues.
Incapaz de progredir em seu campo ofensivo, o Tigre pareceu se acomodar com o cenário da partida e aceitar o papel defensivo. Diante da oportunidade, o Vasco se sentiu convidado a buscar mais ações ofensivas, mas ainda sim esbarrando na falta de capricho e pontaria no quesito de passes, fator que impossibilitou, em diversas oportunidades, a progressão para a área adversária.
Os minutos finais da partida reservaram mais alguns momentos perigosos para ambos os times. Aos 42′, o jovem Figueiredo acertou um chute no canto direito da meta goiana, esforço que foi afastado pelo arqueiro do Tigre. Respondendo praticamente na mesma moeda, Arthur Rezende arriscou de fora da área vascaína, mas só pôde observar a bola sair pela linha de fundo. O susto final foi proporcionado pelo Vasco, que, aos 48′, viu Zé Gabriel se localizar de cara para o gol, mas tocar a bola na rede do lado de fora, assim selando o empate para ambas as equipes.
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