Na noite do último sábado (2), os mandatários do Vila Nova agiram rapidamente para suprirem a saída de Dado Cavalcanti do comando do clube e, com menos de 24 horas passadas da demissão do comandante anterior, o Colorado já conheceu seu mais novo treinador. Allan Aal, livre no mercado após ter deixado o Grêmio Novorizontino, se tornou o mais novo técnico do Tigre, que terá a árdua tarefa de levantar a moral de seu plantel para que, assim, possa tirar a equipe goiana da lanterna da segunda divisão nacional.
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Apresentado de forma oficial na noite da última segunda-feira (4), Allan proferiu suas primeiras palavras como técnico do Vila Nova, exaltando a mudança de mentalidade que procura internalizar nos jogadores de seu elenco. “O que eu passei para os atletas, que nosso momento não pode definir quem nós somos. Nem em termos de atletas, comissão, que está chegando agora, mas que já faz parte do processo e muito menos em termo de clube. O Vila Nova é uma equipe que sempre foi respeitada. Até mesmo, em alguns momentos, temida quando adversários vinha jogar aqui. Eu mesmo já passei por isso, a dificuldade de jogar com o Vila aqui é muito grande, então temos que resgatar isso trabalhando, passando confiança, dando tranquilidade na medida do possível”, disse.
“Já que é um momento que exige atitude, mas que também exige equilíbrio e emocional. Assim, esse somatório de fatores nos coloca de novo no caminho para que possamos sair. Primeiro, sair dessa situação é ruim. Segundo, encarar cada jogo como uma decisão, final de Libertadores, um jogo de mata-mata, então acho que isso é fundamental e temos que nos alimentar no nosso dia a dia. Assim, nos trabalhos, conversas e não somente nos dias de jogo. Eu já passei por situações difíceis dentro do futebol, sabemos que nunca é uma solução só, são somatórias e vamos procurar passar isso para eles. Ter uma mudança, principalmente, na mentalidade em relação ao jogo”, completou.

Aal também fez questão de apresentar aos espectadores de sua apresentação o modelo de jogo que pretende colocar em prática no Vila Nova, levando em conta as peças que tem à disposição em seu elenco. “Na minha humilde opinião, você analisa os atletas que tem em mãos. Não adianta você exigir umas características, que esses atletas não podem te entregar. A outra, temos que ter a humildade do momento que a gente vive, em alguns momentos dentro da partida e tem que ser tirado decisões simples, objetivas e sem deixar de jogar. O jogador tem que procurar está com a bola no máximo possível, que assim, você tem possibilidade de fazer o gol e dando menos a bola para o adversário”, pontuou.
“Com isso, você, consequentemente, acaba neutralizando aquilo que ele acha melhor, mas dentro de uma responsabilidade e uma realidade do nosso momento. Obviamente, não é por isso que nós vamos chegar e rifar a bola, dar chutão e vamos só no aguerrimento, volúpia ou algo parecido. Seria transferir a responsabilidade. Não é muito da minha característica, dentro daquilo que temos de melhor e entende que os atletas têm para entregar e aquilo que o momento exige, acho que é fundamental ter esse norte e sempre pensando no Vila Nova para voltar a render e ter os resultados positivos, que precisamos”, finalizou.
AGENDA
Após acumular mais uma derrota fora de casa diante do líder da competição, o Vila Nova já dá o pontapé inicial em mais um período de preparação para seu próximo duelo, que, novamente, será contra uma equipe do topo da tabela. Em casa, o Colorado enfrentará o Bahia, na próxima sexta-feira (8), às 19h, em duelo válido pela 16ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
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