Torcida do Vila Nova de olho! Em Goiânia, atleta ex-Tigre busca por novo clube após fuga de guerra do Sudão

Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Presente no elenco do Vila Nova na última temporada, Matheuzinho está em busca por um novo clube após ter fugido da guerra do Sudão. O atleta ex-Tigre está em Goiânia com a sua família e aguarda uma definição da FIFA para que ele se desvincule do clube que jogou no país africano, o Al-Merreikh. Com a liberação da entidade, o jogador não descartou vestir a camisa de um clube goiano novamente.

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“Digamos que tem clubes goianos interessados. E eu amo Goiânia. Como eu disse, é minha casa. Me sinto muito bem aqui. Vamos só aguardar a Fifa para ver o próximo passo”, apontou o meia-atacante. Depois que se despediu do Vila Nova, ele interagiu com alguns conteúdos de redes sociais relacionados ao Colorado e animou uma parte da torcida.

“A partir do momento que a Fifa der essa liberação, a gente já tem alguns rumos. Temos alguns clubes procurando, aqui do Brasil e de fora. Estamos aguardando a Fifa para saber o que vão passar. Se vão abrir uma janela, se vamos ter que esperar julho”, disse Matheuzinho.

O jogador viveu o drama de uma guerra de poder no Sudão, conflitos militares ocorreram e colocaram sua vida em risco. O ex-Vila Nova contou que tudo estava normal no país até que a guerra civil entre o exército nacional e um grupo paramilitar teve início na capital Cartum. “A gente estava concentrado para um jogo. Do nada, acordou com tiro, bomba, essas coisas. A gente tentou sair do hotel, dos apartamentos, mas falaram: “Não vai não que está tendo uma guerra”. Demorou um ou dois dias para a fichar cair: “Estamos no meio de uma guerra”, destacou ele.

“As coisas foram piorando. Fomos vendo aeroportos sendo incendiados. Eles tomando conta dos principais pontos de Cartum. Isso foi nos deixando com o sinal de alerta ligado”, acrescentou. Para se sentir mais seguro, Matheuzinho se juntou a alguns brasileiros naquele momento e foi para o Egito. Depois de cerca de mil quilômetros percorridos até o país vizinho, de Cairo, todos conseguiram embarcar de volta ao Brasil.