Guilherme Alves revela que está com salário atrasado e diz não ter previsão para receber

Técnico elogiou bastante a ultima atuação colorada (foto e reprodução: PFC)

Desde a rescisão de boa parte da diretoria colorada, há alguns meses, eles avisaram que o Vila teria problemas financeiros no final do ano. Se Gutemberg Veronez quando ainda era presidente, conseguiu adiar a crise, quando ele saiu, ela chegou de vez, segundo o técnico Guilherme Alves, o mês de Setembro não foi acertado com ele, nem com os jogadores do elenco.

Guilherme disse também que não há previsão de acerto e que alguns jogadores aparentam estar preocupados, mas que todos continuam treinando e jogando. O técnico do Tigrão cobrou uma posição da diretoria, que passa por um momento de transição e no começo do próximo mês elege um novo presidente.

Não saiu o salário de setembro. Há uma insegurança muito grande por parte dos jogadores, pois eles precisam pagar as contas. O salário não saiu e não há previsão de sair. Eu não recebo enquanto os atletas não receberem. Muitos jogadores aqui ganham pouco e precisam pagar as contas. Vamos continuar na mesma toada, fazendo nossa obrigação. Vamos continuar treinando e honrando a camiseta do Vila. Só espero que a diretoria também cumpra seus compromissos. Iremos viajar para um jogo importante sem receber o bicho da vitória sobre o Goiás, que não saiu ainda, e sem o salário de setembro, que está sem previsão de sair.

Sobre a situação política do clube, Guilherme disse que não fará parte de nenhum cabo eleitoral, disse que a oposição quer contar com seu trabalho, mas que tem todo direito de contratar outro. Assim, o técnico decidiu esperar as eleições para definir sua renovação contratual, tudo irá depender do pleito que ganhar.

Tenho que respeitar a oposição. É minha obrigação. Se a oposição ganhar, eu não acho justo já ter o contrato renovado e uma multa rescisória, que não seria baixa. Eu não acho justo que eles herdem uma dívida que não é deles. Eles têm todo o direito de contratar um treinador novo, embora tenham dito ao Sizenando (Ferro) que gostariam que eu continuasse. Mas vamos esperar. Não vou ser cabo eleitoral de ninguém, nem da situação, nem da oposição.