Autor do gol que livrou o Vila Nova do rebaixamento em 2010, Max Pardalzinho viveu seu auge se transferindo para o Palmeiras e trabalhando com Felipão.
Mesmo assim, não conseguiu se firmar e rodou o país jogando futebol, até que em 2020 estava no Sergipe e viu a mãe precisar de assistência médica. Em entrevista para o Globo Esporte, Max contou essa situação:
“Estava no Sergipe em 2020, e a minha mãe sofre de anemia profunda e Lúpus. Chegou o momento que achei que ia perder minha mãe. Ela não conseguia levantar da cama, a doença começou a atingir as cartilagens, articulações, e ela passava muito mal. Recebia essas notícias e fiquei sem cabeça para o futebol”.
E falou sobre as situações familiares: “Ficava muito longe do meu filho, que tem cinco anos. Queria viver mais com ele. Hoje posso ouvir que ele me ama, e isso não tem preço. Ouvir isso me faz entender que talvez eu tenha feito a coisa certa. Sinto falta de jogar futebol, aquele momento de vestiário e descontração, mas esses dois fatores me fizeram parar”.
Sobre a atual realidade, Max contou:
“Não tenho mais nada planejado. Trabalho em uma empresa de ferragem, que constrói e monta galpões. Praticamente voltei a ser soldador, então não faço planos. Prefiro deixar nas mãos de Deus. Sinto muita falta do futebol, tem dias que bate a saudade, mas perto da minha mãe e do meu filho vale a pena”.
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