Desde o início da Série B, o técnico Hemerson Maria abriu mão do famoso camisa 9. No estilo de jogo do comandante colorado, o Vila Nova aposta na constante movimentação dos homens de frente. Como o setor ofensivo fez apenas dois gols nos últimos seis jogos e caiu de produção no torneio, as críticas à filosofia do treinador retornaram com força nos últimos dias.
Para Alípio, no entanto, o problema do Vila não está na ausência de uma centroavante. O meia-atacante, que atua aberto pela ponta esquerda, argumenta que no futebol moderno essa figura está em extinção. Ou pelo menos não existe mais com as mesmas características de antes. Alípio mostra confiança no esquema adotado pelo Tigre e pede apenas mais eficiência na hora da finalização.
Nesse sentido, Alípio reconhece que os jogadores de frente do Vila podem trabalhar um pouco mais para acabar com o baixo rendimento. Como mostrou o GloboEsporte.com ao longo da semana, oito dos 12 atacantes utilizados pelo clube na Série B não balançaram as redes.
– Temos que aproveitar melhor as oportunidades. Temos criado chances, apresentamos um bom volume de jogo, mas pecamos em algumas finalizações. Ou até mesmo em alguns passes. É algo que podemos melhorar, pois temos falhado. Se conseguirmos, com certeza vamos voltar ao G-4 ao fim da competição – projeta.
O Vila Nova não entra em campo neste fim de semana, pois já atuou na abertura da rodada, quando foi derrotado pelo Paraná, terça-feira. O Tigre só joga novamente na próxima sexta-feira, quando viaja para enfrentar o Paysandu, em Belém.
Fonte: Globoesporte
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