História do Vila Nova
O Vila Nova Futebol Clube surgiu após uma ideia do Padre José Blestiere que no ano de 1938 criou a Associação Mariana com o objetivo de incentivar o congraçamento dos fiéis católicos e gerar entretenimento para as pessoas. O Padre Balestiere não pensava estar criando o clube mais popular do Centro Oeste Brasileiro.
O nome Vila Nova veio devido ao colorado ter sido criado no Bairro da Vila Nova. Major Francisco Ferraz de Lima, que era torcedor do time amador, ao lado de outros pioneiros, aceitou o desafio de fundar um time para representar o Bairro da Vila Nova. Para a realização dessa missão, o Major contava com o Padre José Blestiere, Boaventura Moreira de Andrade, Luiz Rasmussem, Pedro Cavalcante, Garibalde Teixeira e José Balduino.
Década de 40 do Tigrão
No ano de 1943, o Vila Nova nasceu, pelas mãos do Militar Francisco Ferraz de Lima, sendo abençoado por Giuseppe Balèstiere, e por Gercina Borges, mulher de Pedro Ludovico Teixeira. Em 43, o Colorado foi inscrito na Federação Goiana de Desporto, e no mesmo ano, passou a disputar competições no mês de julho. Devido a uma crise financeira, em 1946, o clube teve que mudar de nome e passou a se chamar Operário. Em 1949, nova mudança e o time passa a se chamar Araguaia. Mas esse nome dura pouco. No ano seguinte, o nome do clube fica Fênix Futebol Clube. Essa denominação dura atê 1955, quando o clube volta a ser Vila Nova.
Década de 50
Entre os anos de 50 e 55, o clube disputou torneios amadores, algum tempo depois, sob o comando de Onésio Brasileiro Alvarenga e Teodorico Jose da Silva, o clube começou a investir no Departamento de futebol e obteve a terceira colocação no estadual de 58. O Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga homenageia com seu nome o ex-jogador e ex-dirigente do Vila Nova Entre os anos de 50 e 55, o clube disputou torneios amadores, algum tempo depois, sob o comando de Onésio Brasileiro Alvarenga e Teodorico Jose da Silva, o clube começou a investir no Departamento de futebol e obteve a terceira colocação no estadual de 58.
O Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga homenageia com seu nome o ex-jogador e ex-dirigente do Vila Nova Futebol Clube, grande responsável pela ascensão da agremiação ao futebol profissional. Localizado no Setor Universitário, apresenta capacidade para oito mil torcedores. No final da década de 50, o time ficou em quarto lugar na competição.
Década de 60
O primeiro título do Vila Nova Futebol Clube foi conquistado no dia 13 de março de 1961. O Clube foi campeão do Campeonato octogonal Goiânia/Anápolis. No dia 15 de abril de 62, o Colorado conquistou o bicampeonato do Campeonato Cidade de Goiânia, e no dia 22 de julho se consagrou bicampeão do Torneio Octogonal de Goiânia/Anápolis. Durante os mais de 60 anos de conquistas e vitórias, o Tigrão soma vários títulos no estado de Goiás.
Fase de ouro: anos 70 e 80
O Vila Nova é o segundo time com mais títulos goianos, são 15 conquistas. Sua fase de ouro foi durante os anos 70 e início dos anos 80, quando se sagrou tetracampeão estadual e ainda estreou na elite do futebol brasileiro, competição que voltou a participar em outras seis ocasiões.
Em 1977, o Tigrão iniciou sua trajetória na Série A do Campeonato Brasileiro, voltando a disputá-la em 1978, 1979, quando chegou ao 21º lugar, sua melhor colocação na história da Primeira Divisão, 1980 e 1981, quando sofreu o rebaixamento para a Série B de 1982, mas voltou no ano seguinte, quando sofreu de novo o rebaixamento e novamente retornou para a disputa Campeonato Brasileiro de Futebol de 1985, sua sétima e última participação na elite.
Tigrão Campeão Brasileiro
O Vila Nova sagrou-se campeão do Campeonato Brasileiro de 1996 da Série C ao vencer o Botafogo de Ribeirão Preto por 2 a 1 em Goiânia e 1 a 0 em Ribeirão Preto, invicto, com onze vitórias e 3 empates, tornando-se o primeiro clube a obter tal façanha na terceira divisão nacional, em campeonato disputado por 58 equipes de todo o Brasil.
Anos 2000 do Vila
Em 2001, o Goiás tinha a oportunidade de construir um inédito hexacampeonato estadual, tendo sido campeão goiano entre 1996 e 2000, porém, acabou batendo de frente com o Tigre Feroz. O Vila Nova vinha de um jejum de mais de 5 anos, melhores colocados no hexagonal final do torneio estadual, Vila Nova e seu rival disputaram a taça em 2001.
No primeiro jogo, os guerreiros colorados venceram por 1 a 0 com um gol de Finazzi, o gol foi o primeiro passo para o que viria se tornar o 14º título do Campeonato Goiano colorado, encerrando não apenas seu próprio jejum, como a sequência do Goiás. No dia 3 de junho, o Tigrão voltou a bater o Goiás no Serra Dourada, dessa vez por um placar mais extenso, por 3 a 1. Os gols foram marcados por Rogério Corrêa, Serginho e o atacante e ídolo Túlio Maravilha.
Em 2005, não foi diferente, o Vila Nova superou mais uma vez o seu maior rival. Na primeira partida, as equipes empataram em 1 a 1. Na volta, as equipes empataram, mas dessa vez sem balançar as redes. Com o empate, a final foi para as penalidades. Na decisão, melhor para o Vila Nova, que venceu por 3 a 1.
Tricampeonato Brasileiro: 2015 e 2020
Em 2015, o Tigrão pintou o Brasil de vermelho com o título brasileiro da Série C. Na grande final, o Vila Nova ficou com o troféu após perder para o Londrina por 1×0, fora de casa, e golear o adversário por 4×1 no Serra Dourada. Foi o segundo título brasileiro do Vila, que já havia vencido a Série C de 1996.
Em 2020, pela terceira vez, o Clube mais tradicional do Estado de Goiás, se destacava no futebol nacional. O Tigrão conquistou o título brasileiro de forma tranquila, cravando seu acesso de forma fabulosa e vitoriosa. Remo e Vila Nova disputaram a final do campeonato, com a equipe goiana vencendo ambos os jogos da final (5 a 1 em Goiânia e 3 a 2 em Belém) para se tornar o primeiro clube a vencer a Série C em três oportunidades.
