Sem paulistas, clubes tentam articular agenda própria

Um grupo de presidentes de clubes se reuniu nesta sexta-feira (7) de manhã em São Paulo para iniciar uma “resistência” às mudanças que a CBF promoveu em seu estatuto.

Os clubes — não todos — ficaram contrariados com a concentração de poder eleitoral nas mãos das federações estaduais. Pelas atuais regras, os clubes praticamente não têm poder eleitoral na CBF.

Apesar de ter sido realizado em São Paulo, o encontro não teve representantes do Estado. Os clubes paulistas concordam com a posição da CBF. O principal articulador da reunião foi Mario Celso Petraglia, do Atlético-PR.

— Queremos criar um fórum para os clubes conversarem. Os clubes conversam muito pouco — disse o presidente do Fluminense, Pedro Abad (foto).

— Discutimos essa mudança polêmica da mudança do estatuto da CBF. Mas o objetivo central da reunião é tentar criar uma agenda dos clubes, para que a gente se encontre com regularidade maior. Não só a questão do estatuto, mas questões como divisão de base, pré-temporada, janela de transferência e outros — afirmou Marcelo Sant’anna, presidente do Bahia.

O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, diz que as mudanças tornaram as eleições “mais democráticas” e que a entidade está amparada juridicamente