Mudanças na Conmebol: equipes precisarão ter times femininos, se quiserem disputar a libertadores

Em Setembro do último ano, a Conmebol anunciou mudanças em sua principal competição, a Conmebol Libertadores Bridgestone. Mudanças no calendário, número de equipes e até a inclusão de mais fases preliminares, mas a que mais chamou atenção, foi confirmada na tarde desta quinta-feira (26) que será a necessidade do clube possuir um clube feminino para conseguir disputar a Libertadores.

Isso mesmo, para o clube disputar uma Copa Libertadores, o mesmo deverá possuir uma equipe feminina. A Conmebol, assim como a CBF espera fortalecer o futebol feminino que é deixado de lado por diversos clubes, por exemplo, apenas 32 equipes brasileiras hoje disputam o Brasileirão Feminino, que serão divididas em duas divisões a partir de 2017.

Assim como é possível ver no vôlei, onde há muitas parcerias, é normal que clubes se unam para que possa formar um time. Audax/Corinthians, Flamengo/Marinha são alguns exemplos dessa pratica que o futebol feminino precisa para sobreviver. Para o diretor de futebol feminino da CBF, Marco Aurélio Cunha, apenas 5% da renda de um clube masculino, seria possível para sustentar o feminino.

– Se os dirigente do futebol masculino não errarem em duas contratações por ano, isso paga um time de uma comissão técnica de bom nível de futebol feminino. A Fifa vai exigir isso de todos. Eu reconheço a dificuldade dos clubes, mas com 5% dos recursos do futebol masculino é possível montar um time feminino.”