Fim dos Estaduais em 2021? Dirigente da CBF tem a resposta; veja na íntegra

Em uma live no Bahia Notícias, o vice-presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, deixou a sua resposta ao ser questionado se a entidade nacional pensaria com o fim dos estaduais em 2021. Por outro lado, o dirigente explicou o seu ponto de vista durante a entrevista.

“Os estaduais existem antes das federações serem fundadas, não são apenas competições, são instituições. Quando vai para a questão técnica, os estaduais acessam a Série D, que por sua vez acessam a Série C, B, A, Libertadores e Mundial de clubes. Os estaduais acessam a Copa do Brasil que acessa a Libertadores e o Mundial de clubes. Para ver a importância dos estaduais. Considerando as 27 federações, que também tem segunda divisão, envolvem 600 clubes com média de inscrição de 24 mil atletas. Terminando os estaduais esses 24 mil que só jogam os estaduais estão desempregados. Muito se fala, a gente escuta, respeita, porém os estaduais têm acontecido sempre sendo reformados para que possam ter uma competitividade maior, maior agrado aos torcedores e tenha empregabilidade. Não existe a mínima condição e situação dos estaduais serem extintos”, discursou em entrevista ao BN.

Logo depois, o dirigente da CBF completou: “O critério técnico dentro de campo é o salutar. Essa situação vem sendo avaliada pela CBF e envolvem contratos ainda em vigor. Mas no futuro a gente entende que pode acontecer sim”, afirmou. “Quando o acesso passa a ser técnico, a competição ganha maior relevância”, completou.

Por fim, Ednaldo deixou claro sobre as cotas de tv e detalhes que os estaduais lucram: “Principalmente os treinadores que não alcançam os resultados falam que é por causa do calendário. Mas eles são feitos pelos clubes. A CBF traduz o que os clubes querem. O Brasileirão tem 38 datas, tem contrato de patrocínios e com a TV. Os clubes que estão participando são pagos pelos 38 jogos. Então, a CBF adequa as datas no calendário. A Copa do Brasil, do início até o final são mais 14 datas, o clube recebe para jogar cada fase e a final. Já viu algum clube abrir mão da Copa do Brasil para descansar? O calendário é nada mais nada menos do que os clubes querem. Os clubes recebem muito bem pela participação na Libertadores. Da fase de grupos até a final são 13 jogos. O clube assinou e quer jogar a competição, portanto vai colocar no calendário. Eles não falam dos jogos da Libertadores, Copa do Brasil, falam dos estaduais que é a base da pirâmide”, destacou.