Dirigente não se importa com Goiás campeão, desde que Vila fique no G-4

Desde 2008 quando esteve bem próximo do acesso para elite do futebol nacional, o Vila Nova Futebol Clube não faz uma campanha tão regular no Campeonato Brasileiro da Série B. Das 16 rodadas já realizada na competição, o Tigrão esteve presente em 10 dentro do G-4. No momento ocupa a 4ª colocação, atrás de América Mineiro, Guarani e Juventude.

Porém a torcida colorada ainda não compareceu dentro do era esperado pela diretoria do clube. A média de 3.889 pagantes por jogo não é nem de perto o aguardado no Onésio Brasileiro Alvarenga. Wilson Balzacchi, presidente do Conselho Deliberativo do Vila Nova, destaca que a presença do torcedor é um componente fundamental de receita da agremiação que segundo ele está conseguindo manter as contas em dia.

“Com uma campanha boa como essa, o normal era o Vila estar com uma média de 8 a 10 mil pagantes por jogo, e nós não estávamos tendo antes e agora nossa média foi lá para baixo por conta dos portões fechados em três jogos e também o jogo com 800 pessoas em Itumbiara”.

O dirigente diz confiar na qualidade do trabalho colorado e mantem os pés no chão ao falar na briga pelo acesso para a Série A do Brasileirão. “Tenho certeza que vamos brigar pelo acesso até o fim. Se vamos subir eu não sei, isso porque existem uns oito times para quatro vagas e aqui não estamos empolgados, estamos com esperança. Sabemos que temos que trabalhar dobrado e o fato de muita gente da imprensa não acreditar na gente, faz com que a torcida também não acredite”.

Rival

Desde a temporada passada o Vila Nova está na frente do Goiás no Campeonato Brasileiro da Série B. Wilson Balzaqui enaltece esse dado, mas diz não se importar em terminar atrás do Goiás, desde que o Tigrão conquiste o acesso.

“Estamos a 48 rodadas na frente, agora se vai continuar só Deus sabe. Uma coisa é certa: Se você diz que o Goiás será campeão e o Vila vai ficar em quarto no final eu fecho na hora. O Goiás não é nosso adversário, temos 19 adversários e 4 vagas. Nós queremos subir”.

Fonte: Diário de Goiás