Com números desastrosos, ataque vira calcanhar de Aquiles do Vila na Série B

A boa defesa do Vila Nova, a quarta melhor da Série B, não tem sido suficiente para manter o Tigrão na briga pelo acesso. Isso por que o ataque, que já era questionado no primeiro turno, deixou a desejar ainda mais nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro. A equipe colorada balançou as redes apenas uma vez em cinco partidas – na vitória por 1 a 0 contra o Criciúma – e passou em branco contra Ceará, Goiás, Oeste e Paraná.

Com a derrota da última terça-feira, o Vila Nova voltou a perder contato com o G-4. São quatro pontos de diferença para o Ceará, mas esta margem pode aumentar, já que o time nordestino ainda atuará no fim de semana. A ineficiência do Tigre no setor ofensivo é traduzida pelos números dos homens de frente. Até agora o Vila Nova utilizou 12 atacantes na Série B. Juntos, eles fizeram exatamente 12 gols, mas muito graças a Alípio, que sozinho balançou as redes sete vezes.

Fora Alípio, apenas Moisés (2), Mateus Anderson (2) e Marcos Paulo (1) fizeram gols entre os atacantes colorados. O artilheiro da equipe é o meia Alan Mineiro, que deixou sua marca 10 vezes na Série B. Nomes importantes como Wallyson, que atuou 15 vezes no Brasileirão, e Tiago Adan, utilizado em 20 rodadas, ainda estão em branco. Após o revés para o Paraná, o técnico Hemerson Maria admitiu a queda de produção ofensiva no segundo turno.

– Agora começa a se criar vários fantasmas, mas isso é um dado (um gol nos últimos cinco jogos). No segundo turno, temos uma média de menos de um gol por jogo. Nossa equipe passou a ser mais visada. O segundo turno é bem mais difícil. O jogador precisa tirar uma jogada da manga, ter mais criatividade, inventividade – comentou Hemerson à Rádio CBN.

Fonte: Globoesporte