A escalação de Caíque, Fagner, Geovane e Victor Bolt no meio campo, foi uma surpresa do técnico Guilherme Alves. Diante do Luverdense, na última sexta-feira (16), o treinador do Tigrão justificou a escolha. Fabinho, que vinha atuando mais recuado, ganhou mais liberdade no primeiro tempo – no segundo, Vandinho entrou na vaga de Caíque. No fim, o placar de 0 a 0 foi frustrante, já que o Tigrão poderia pelo menos ter “dormido” na quarta colocação.
Mas, segundo Guilherme Alves, parte do objetivo foi cumprida. Com o retrospecto negativo do Tigrão em Goiânia, o treinador quis evitar que o adversário pudesse abrir o placar. Segundo Guilherme, a pressão psicológica nos atletas seria ainda maior. O treinador afirmou que a defesa se comportou bem.
– Não funcionou (na frente), mas funcionou defensivamente. Não queria sair perdendo em casa para termos todo aquele problema emocional de novo. Aí no segundo tempo tivemos que arriscar, só isso. Mas seguimos sem perder.
O treinador colorado também comentou sobre a torcida, que, segundo ele, ajudou muito durante a partida. Foram 11 mil pagantes. Para Guilherme, a presença de público foi um fator positivo para a equipe.
– Fiquei feliz com os aplausos no fim do jogo. Claro que todos nós, time e torcida, ficamos chateados porque queríamos a vitória. Mas os aplausos mostram que o time se entregou até o fim. Acho que a torcida deu show.
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