Em menos de um ano, 25 entidades esportivas já deixaram de fazer parte do Profut por não pagarem as parcelas do programa que refinancia as dívidas junto à União. Esse total corresponde a 20% dos 126 clubes e entidades que aderiram parcelamento de dívidas criado pelo governo no ano passado.
– São instituições que não tiveram o pagamento localizado pela Receita Federal – afirmou Lara Denger Videira, chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Futebol do Ministério do Esporte, durante audiência pública realizada ontem, em Brasília.
Segundo o auditor fiscal da Receita Federal, Frederico Igor Leite Faber, a maioria das exclusões ocorreu por falta de pagamento da primeira parcela, que era uma prerrogativa para a participar do programa de refinanciamento de dívidas. A norma também prevê a perda do refinanciamento da dívida após uma entidade esportiva deixar de pagar três parcelas consecutivas.
– Essa exclusão no início é padrão nos parcelamentos especiais – explicou Faber.
Das 126 entidades esportivas que aderiram ao Profut, 15 fizeram suas adesões no novo prazo de seis meses que foi dado pelo governo e que expirou no último dia 31 de julho.
O número foi considerado baixo pelo deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), que foi o relator do projeto.
– Abrimos para federações e clubes sociais e mesmo assim só 15 aderiram. Perderam uma grande oportunidade – afirmou o parlamentar.
Fonte: De Prima (Lance)
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