O Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), cuja construção teve início nos anos 1960 e foi inaugurado na década de 1970, tem uma história fascinante que se entrelaça com a evolução do futebol em Goiás. O processo de construção teve origem quando o então prefeito da cidade de Goiânia, Helio Seixas, generosamente doou um terreno para o Vila Nova.
Nos primeiros anos, o espaço cedido pelo prefeito serviu primariamente como campo de treinamento para o Vila Nova. Contudo, à medida que o tempo avançava, as estruturas foram progressivamente ampliadas e aprimoradas. Atualmente, o estádio, que comporta cerca de 10 mil pessoas, não é apenas um local de competições, mas sim um ícone que testemunhou o crescimento e a consolidação do futebol na região.
Essa doação inicial de terreno pelo prefeito Helio Seixas marcou o início de uma parceria crucial entre a administração pública e o clube, solidificando o papel do OBA como o coração pulsante do futebol goiano. A transformação do espaço de um simples campo de treinamento para um estádio capaz de abrigar milhares de torcedores é um testemunho do compromisso contínuo com o desenvolvimento do esporte na região.
Ao longo dos anos, o Vila Nova e o OBA cresceram juntos, enfrentando desafios e celebrando triunfos. A capacidade expandida do estádio reflete não apenas o desejo de acomodar um número crescente de torcedores, mas também a ambição de proporcionar uma experiência envolvente e emocionante para aqueles que passam pelas arquibancadas.
Assim, a história do Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga não é apenas uma narrativa de tijolos e concreto, mas sim uma crônica de paixão, comprometimento e crescimento. Do campo de treinamento inicial à estrutura imponente que é hoje, o OBA permanece como um símbolo não apenas para os torcedores do Vila Nova, mas para toda a comunidade que encontra no estádio um espaço de união e celebração.
Sede administrativa do clube
A Sede Administrativa do Vila Nova, situada no terreno do Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), é o epicentro das atividades diárias do clube. Recentemente submetida a uma reforma abrangente, a sede passou por melhorias substanciais, visando proporcionar um ambiente de trabalho mais moderno e funcional para os dedicados funcionários do Vila Nova.
A renovação incluiu uma série de aprimoramentos, como a troca de piso em todo o espaço administrativo, uma nova camada de pintura que conferiu um visual mais contemporâneo e um redesign completo do layout interno. Essas mudanças visam não apenas elevar a estética do ambiente, mas também proporcionar uma infraestrutura mais eficiente e adaptada às necessidades operacionais do clube.
Um dos destaques da reforma foi a criação da sala de convivência dedicada aos atletas. Esse espaço foi concebido para oferecer um ambiente propício ao descanso e à interação entre os jogadores, contribuindo para fortalecer os laços dentro do elenco. Além disso, os alojamentos utilizados pela base e a área de concentração profissional foram completamente revitalizados, garantindo condições de conforto e qualidade aos jogadores.
Ao adentrar o OBA, os visitantes são recebidos por um novo bosque denominado José Ruiz Martínez. Este espaço, asfaltado e mantido com uma jardinagem cuidadosa, representa uma adição esteticamente agradável ao ambiente do clube. O bosque não apenas embeleza o entorno, mas também proporciona um local tranquilo e harmonioso para momentos de relaxamento e contemplação.
Ex-jogador fala sobre o Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga
Quem também conta um pouco da história do OBA é Iron Gonçalves, no Vila Nova desde o ano de 1969. Ele começou no clube como jogador, deixou as chuteiras, virou preparador físico e até comandou o Tigrão em alguns jogos como o treinador do time. Atualmente ele está na supervisão de futebol do Colorado, função que exerce há 15 anos.
Iron contou o momento mais marcante dele dentro do OBA. Foi um jogo contra o Goiás, no qual o Vila Nova venceu (de virada, em 2009) pelo placar de 2×1. O Campeonato era o Goiano, o funcionário deu detalhes do confronto e rememorou a atmosfera da partida.
“A rivalidade Vila e Goiás é muito boa, a gente sempre lembra. Nós jamais imaginaríamos que os dois times jogariam partidas do Campeonato Goiano tanto no OBA, quanto na Serrinha. Nós vencemos o jogo, que era praticamente de uma torcida só. Foi um jogo muito pegado, bastante difícil e nós vencemos por 2×1”, narrou Iron.
*Com informações do Sistema Sagres de Comunicação