Treinador da base sofre

O “mundo real” no futebol , muitas vezes, é muito diferente daquilo que é dito ou mostrado.
Longe de câmeras e microfones, é muito difícil o trabalho para treinadores honestos nas categorias sub 15,17 e 20 no Brasil.
O telefone deles não para de tocar ou receber mensagens de pais, empresarios, conselheiros interessados e dirigentes intrometidos.
Todos querem que seus protegidos sejam escalados como titulares.
É muito comum jogadores destas tres categorias com um estafe a sua disposição: agentes, empresários e assessoria de imprensa.
Convenhamos, um exagero.
Os treinadores sérios desconversam e mandam que eles liguem para os responsáveis pelo futebol de cada área.
E quando não são atendidos , passam a “intrigar e fofocar” com o objetivo de desestabilizar os treinadores.
Não são raros os jogadores “estrelas” dessas categorias “relaxarem” para prejudicar o trabalho da comissão técnica.
Esse tipo de interferência só diminui quando os autores percebem que o treinador tem autonomia para realizar o seu trabalho e conta com a retaguarda do diretor do setor.
E essa “proteção” é rara. Infelizmente.

Fonte: Wanderley Nogueira