Presidente revela o que mais teme com os problemas financeiros do Vila Nova

Foto: Reprodução/ TV Tigrão

Em entrevista para Rádio CBN e Bandeirantes 820, o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, revelou o que mais teme com relação aos problemas financeiros do Tigrão nesta altura do campeonato.

“Reforço pra quem está ouvindo, a importância de colaborarem conosco, estamos com salários atrasados, tem que jogar limpo. Sete meses sem público, sete meses de pandemia, tá realmente nos complicando demais. Nós temos a campanha ‘O Vila Nova Não Pode Parar’, entre no site quem puder faça a doação. Tem que jogar em pratos limpos, o que estamos arrecadando com o sócio–torcedor tá pagando a energia do clube, então temos que pedir para algum empresário, autoridades também, porque aqui (em Belém), o governo destinou R$ 2,5 milhões para cada (Remo e Paysandu), então a gente reafirma a necessidade de ajuda de todos”, disse Hugo Jorge Bravo.

Logo depois, o dirigente completou: “Temos pessoas com salários atrasados. Comissão técnica e alguns funcionários. Cada um colabora na medida que pode. Só agradecimentos. Você pega aí uma turma de conselheiros, os caras foram lá, cotizaram durante a semana, arrecadamos quase R$ 50 mil reais. Então é só agradecer a presença dele e tantos outros que têm acompanhado também. O Vila nova não é meu, o Vila nova não tem dono, o Vila nova é de todos. Não temos por que fechar o clube pra ninguém, sempre muito aberto”, destacou.

Por fim, o mandatário colorado concluiu: “É difícil falar né. A gente só espera tocar o coração de cada um que está ouvindo. Estou sufocado, mas Deus vai nos dar uma luz, abrir uma porta, a gente espera que as pessoas venham colaborar, pra gente não ter que vender ninguém antes de terminar o campeonato, e as pessoas colocarem a culpa em mim porque não segurei. As propostas estão chegando, dificuldade financeira em cima, então vamos tocar o coração do pessoal, quem puder, vá lá na loja, compre uma camisa, participe da promoção do “Vila Nova Não Pode Parar” e é isso que a gente espera que aconteça. Tem sido muito difícil, torcemos muito pra que a hipocrisia pare um pouco. Goiânia abriu até zoológico e o futebol continua fechado. Então que as autoridades possam ter essa sensibilidade”, concluiu.