Denúncia de manipulação de resultados iniciada por Hugo Jorge Bravo tem desdobramento e pode ter chegado na CBF, árbitros e políticos: “provas e vídeos”

Vila Nova CBF

Em 2023 o Presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo chocou o futebol brasileiro ao realizar uma denúncia de manipulação no futebol por meio das casas esportivas. O caso seguiu com vários desdobramentos e um novo volta a chocar podendo chegar na CBF. Agora além da investigação do MPGO, o MPDF também faz sua investigação.

Durante CPI realizada no Senado Federal, o empresário William Rogatto prestou depoimento online pois está em Portugal e abriu o jogo fazendo fortes declarações.

“O sistema é muito além disso, os grandes não vão cair nunca. Estamos falando de dentro da CBF, de dentro das federações, tenho provas e vídeos. Isso não vai dar em nada, vai fazer vítimas do sistema e, no final, não vai acabar porque não é de agora. Isso existe há mais de 40 anos, eu fiz parte do sistema. Se eu tiver que pagar, vou voltar para o Brasil e pagar. Eu sou só apenas uma ferramenta, o mundo do futebol é muito mais do que a gente pensa. Não vai dar em nada, a gente vai passar por isso, nunca vai acabar, a maior máfia está dentro da federação”, declarou Rogatto.

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Rogatto explana esquema de manipulação envolvendo supostamente até CBF

O empresário ainda seguiu comentando durante CPI e falou sobre a participação dos árbitros:

“Tinha árbitros também, dos dois. Um árbitro hoje oficial ganha em torno de R$ 7 mil por jogo, eu pagava R$ 50 mil para ele, o árbitro ganha pouco, o gatilho do futebol está na máfia, que é a confederação, é a CBF, que tem recursos e não passa. É tão simples, é uma matemática tão perfeita, não vê quem não quer. Está tão feio que, como não acontece nada, o sistema não faz nada, você vem e oferece um dinheiro fácil. Isso é um gatilho da corrupção que temos no Brasil. Eu sou uma máquina que estou oferecendo para o atleta dinheiro fácil e dando dignidade para ele oferecer comida ao filho dele”, confirmou Rogatto.