Após nova derrota do Tigrão na Série B, desta vez para o Bahia no estádio Serra Dourada, aconteceu um calorosa discussão entre Hernane e Caíque. O meio campista vilanovense chegou a ser chamado de “muleque” pelo atacante do Bahia. Ao sair de campo, o meio campista colorado explicou o que aconteceu entre os dois.
A gente estava se pegando o jogo todo. Coisa de jogo que estava disputado. Em um momento, ele falou que eu era um merda, que a gente estava sem receber, que eles ganhavam tanto. Esse tipo de provocação que jogador da qualidade dele não pode fazer. Acabei perdendo a cabeça, ficando nervoso, mas não aconteceu nada de mais. Sabemos que futebol não se pode falar isso, mas estamos sujeitos. Se o cara acha que pode falar, temos que estar de cabeça boa. Praticamos a mesma profissão e estamos na mesma Série B. Dentro das quatro linhas não importa quem ganha 300, 1.000 ou dez, a gente resolve ali dentro.
O jogador agradeceu nova chance do técnico Guilherme Alves para começar a partida como titular e se diz um lutador dentro de campo.
Quando cheguei aqui fui bastante crucificado por estar no lugar do capitão Robston, que foi um ídolo. Mas eu tive paciência, o professor Guilherme me blindou e estou mostrando porque eu vim. Posso não ter a qualidade do Robston, mas a garra que ele tinha acho que estou mostrando bastante. No começo a gente fica apreensivo. É o primeiro time de maior expressão que eu jogo. Sempre tive a confiança do Guilherme, do Rauli. Ele (Guilherme Alves) conversa bastante comigo, sabe a hora de utilizar o jogador. Eu sou bastante agradecido à ele. Tive paciência e, no jogo com o Goiás, mostrei para o que vim. Sou um jogador de marcação, guerreiro. Posso não ter tanta qualidade, mas, enquanto eu estiver jogando no Vila, vai ser essa entrega aí.
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