Nomeado presidente interino do Tigrão após renúncia de Guto Veronez, Ecival Martins concedeu entrevista coletiva na manhã desta terça-feira para se apresentar e comentar o que pretende fazer nos quase 30 dias que ficará à frente do clube colorado.
O empresário de 50 anos e que já era vice na gestão de Guto comanda o Vila até 9 de novembro, data marcada pelo Conselho Deliberativo para a nova eleição. Ecival adotou discurso pacificador e disse que, até lá, tentará dar sequência ao que vinha sendo feito pelo dirigente anterior, de modo a evitar turbulência ainda maior no clube.
– Nós vamos continuar com o pessoal que já está aqui trabalhando em todos os setores. Entendemos que a equipe e a parte administrativa estão indo bem. Cheguei agora e estou tomando pé da situação, mas todos estão satisfeitos com o trabalho. Não há por que mudar.
Se um dos motivos alegados por Guto Veronez para renunciar foi o desgaste interno perante outros conselheiros, Ecival Martins promete evitar bater de frente. O interino diz querer agregar os bastidores do Vila Nova, tão criticado pelo ex-presidente.
– Não tenho problema com ninguém. O momento é de aglutinar. O Vila Nova precisar de todas as pessoas que possam ajudar. Acredito que, a partir de agora, a paz vai reinar aqui. Queremos passar isso tanto para os jogadores como para a torcida.
Mesmo sendo segundo vice na gestão de Guto Veronez, Ecival afirmou que ainda precisa se inteirar de forma mais aprofundada da situação financeira do vila. Em junho, cinco diretores deixaram o clube alegando que, a partir de setembro, o panorama ficaria crítico. Mesmo sem entrar em detalhes, o presidente interino mostrou certo otimismo.
– A situação não é fácil, mas também não é tão crítica como já foi no passado. Vou tomar pé de todos os detalhes, mas certamente é algo contornável.
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