Transmissões da TV, patrocínios e negociação com a Caixa: dirigente abre o jogo sobre o Vila Nova para 2019

Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Em entrevista para a Rádio Sagres 730, o gestor de marketing Evandro Júnior abriu o jogo sobre o Vila Nova para 2019. Entre os assuntos questionados, o dirigente colorado falou sobre os direitos de transmissões da TV para o próximo ano.

“Em termos de números, especificamente, acredito que em torno de 15 a 20%, pelo que a televisão entrega de visibilidade. O Campeonato Goiano em si tem algumas situações que ainda não contribuem para que tenha sucesso pleno de audiência. concorrencia dos outros campeonatos, a questão do pay-per-view. Torcedor do Goiás não vai assistir Vila x Goianésia, por exemplo, vai assistir o pay-per-view. São fatores que ainda não dão aquele retorno que a gente espera, mas de toda forma é um meio de exposição dos nossos patrocinadores, e é um grande meio. Ninguém pode negar a força da TV Anhanguera, que é afiliada da Rede Globo, que é quem vai transmitir o estadual. Para nós, que estamos diretamente na ponta comercial do marketing, e para nossos patrocinadores, é de suma importância que tenha essa transmissão, pois é uma maneira a mais de levar a marca deles para uma torcida, o que valoriza muito também a marca do clube. Tivemos a reduçaõ do valor, mas temos de considerar isso também”, diz.

Evandro falou sobre os patrocínios deste ano, mas falou que tem renovações em andamento para 2019: “Estamos em um processo de renovação de contrato com nossos patrocinadores. Hoje, o Vila é uma marca muito forte, de credibilidade, que entrega para seu parceiro aquilo que ele espera. É muito grande a possibilidade de renovarmos com, praticamente, cem por cento dos nossos parceiros. Estamos priorizando as renovações para depois, se por ventura algum deles não tiver a disponibilidade de ficar conosco, a gente vá atrás de outros, porque muitos nos procuram. Apesar da crise, não tivemos problemas em 2018 e acredito que seguirá assim no ano que vem”, completou.

Por fim, o dirigente explicou sobre a Caixa para 2019: “Estamos em compasso de espera. Mantemos contato com a Superintência da Caixa em Brasília. Temos uma questão, que é um fator impeditivo, que é a troca de Governo. Estamos em um período de transição, com o novo governo podendo ter novas ideias, novos planos, além da recomendação do TCU, que indica que não aprova o patrocínio da Caixa aos clubes de futebol, mas em contrapartida, os clubes têm os números a apresentar para o pessoal (do banco) que mostra que é um investimento muito bom para a Caixa, que tem um grande retorno, não é uma ajuda aos times, simplesmente. É uma relação de empresas. Ela está mostrando sua marca, os produtos que tem disponível e de maneira ampla, com uma massificação de imagem gigantesca por conta dos patrocínios de clubes. Vamos ter de esperar a transição de governo para definir, mas eu, particurlamente, não acredito que ela vá sair, pois é um negócio altamente rentável para a Caixa Ecônomica Federal”, completou.

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