Convite de Ecival Martins para presidente do Goiás divide opiniões no OBA

Aclamação de Ecival Martins para presidência executiva do Vila Nova Futebol Clube para o biênio 2018/2019 será realizada nesta quinta-feira (7), no Onésio Brasileiro Alvarenga, em Goiânia. Conselheiros e sócios torcedores estão convocados para participar do ritual eleitoral, mesmo não havendo disputa, já que apenas a chapa do atual presidente foi registrada.

Quem também está convidado para a aclamação do mandatário, é o presidente do Goiás Esporte Clube – Marcelo Almeida. Em entrevista a Rádio 730, Ecival Martins confirmou o convite para o dirigente esmeraldino.

“Mandei convidar o Marcelo para a aclamação e precisamos ter essa aproximação entre os dirigentes e se ele me convidar para a dele, eu vou. A rivalidade tem que ficar dentro de campo e de forma pacifica entre os torcedores”.

A atitude de Ecival Martins não foi vista com bons olhos por todos colorados. Alguns torcedores acharam estranho e ficaram contrários ao convite. O presidente Hugo Jorge Bravo em entrevista ao Diário de Goiás disse não ser favorável a presença do esmeraldino no Vila Nova.

“Vejo como errada. Na condição de presidente do clube a gente não está servindo para concurso de popularidade. Tem coisas que não se misturam. Não vejo como correto. Ele (Ecival) é uma autoridade do clube e pode convidar quem ele quiser para dentro das dependências do clube e uma vez ele sendo convidado tem que ser respeitado dentro do clube, mas não vejo isso como legal. Temos que tratar todos com respeito, mas existe um limite”.

O receio de uma reação ofensiva ao presidente do Goiás também foi observado pelo dirigente vermelho. “Ficamos com receio da pessoa ser hostilizada lá dentro. É impossível termos um controle totalmente eficaz para evitar isso. A estimativa é para uma reunião com 250 pessoas.

Hugo Bravo ao ser questionado ser aceitaria estar presente em uma eleição de Haile Pinheiro foi direto em seu posicionamento. “Jamais iria. Eu sei separar as coisas e conheço meu lugar. Não posso sentar na mesma mesa com uma pessoa que vai dentro do meu clube para assediar jogadores. Não consigo entender isso. Tenho tradições antigas que eu respeito muito – cada macaco no seu galho”.

Fonte: Diário de Goiás